frd女性食欲植物神经紊乱的症状影响性d@欲xjf

Print version ISSN X
Rev. Ceres vol.58 no.6 Vi?osa Nov./Dec. 2011
http://dx.doi.org/10.-737X0
FITOSSANIDADE
PLANT PROTECTION
Composi&&o
da entomofauna da Floresta Nacional do Araripe em diferentes vegeta&&es
e esta&&es do ano
Composition
of entomofauna on the Araripe National Forest in different vegetation types
and year seasons
Francisco Roberto
de AzevedoI, ; Maria Andr&ia Rodrigues
de MouraII; Maria Solidade Barbosa ArraisIII; Daniel Rodrigues
IEngenheiro-Agr&nomo,
Doutor. Universidade Federal do Cear&, Campus Cariri, Av. Tenente Raimundo
Rocha, s/n Bairro Universit&rio, 63.040-360, Juazeiro do Norte, Cear&,
IIGraduandos em Agronomia. Universidade Federal do Cear&,
Campus Cariri, Av. Tenente Raimundo Rocha, s/n Bairro Universit&rio,
63.040-360, Juazeiro do Norte, Cear&, Brasil. ;
IIIGraduanda em Ci&ncias Biol&gicas. Universidade Regional
do Cariri, Rua Cel. Ant&nio Luis, -000, Pimenta, Crato, Cear&,
A ocorr&ncia
de insetos tem grande significado ecol&gico e est& relacionada
com os fatores ambientais, disponibilidade de alimento e abrigo. Para avaliar
a composi&&o da entomofauna, em diferentes tipos de vegeta&&o
(Cerrado, Carrasco e Mata &Umida) e esta&&es do ano na Floresta
Nacional do Araripe, Crato, Cear&, nordeste brasileiro, foram realizadas
coletas semanais na esta&&o seca (setembro a dezembro) e chuvosa
(abril a julho), por meio de armadilhas McPhail, de solo e bandejas amarelas.
Os insetos da ordem Coleoptera s&o numerosos, na esta&&o
seca, agindo como polinizadores, fit&fagos e detrit&voros, al&m
de decompositores de mat&ria org&nica, na esta&&o
chuvosa. Os Diptera s&o numerosos na esta&&o chuvosa, quando
s&o encontradas moscas frug&voras, decompositoras de carca&as
de animais, de mat&ria org& os da fam&lia
Calliphoridae predominam no C da fam&lia Tachinidae, no Carrasco,
e da Tephritidae, na Mata &Umida. Os Orthoptera Gryllidae predominam na
Mata &Umida e os Hymenoptera Formicidae, no Carrasco e Cerrado na esta&&o
seca. Portanto, cada grupo de insetos desempenha um papel ecol&gico sobre
as vegeta&&es, nas diferentes esta&&es do ano.
Palavras-chave:
biodiversidade, indicadores ecol&gicos, ecossistemas, insetos florestais.
The occurrence
of insects has great ecological significance and is related to environmental
factors, food availability, and refuge. We assess the composition of the entomofauna
in different vegetation types (cerrado, carrasco and humid forest), and seasons
in the Araripe National Forest, Crato-CE, by weekly collections made in the
dry season (September to December) and in the rainy season (April to July),
through McPhail, pitfall and yellow tray traps. Many Coleoptera occur in the
dry season, acting as pollinators, phytophagous, detritivore and decomposers
of organic matter in the rainy season. Already, the Diptera is abundant in the
rainy season, when fruit flies are found, decomposing animal carcasses, organic
matter and predators. The Calliphoridae family predominate in the Cerrado, the
Tachinidae in the Carrasco and Tephritidae in the Humid Forest. The Orthoptera
Gryllidae predominate in the Humid Forest and the Hymenoptera Formicidae in
the Carrasco and Cerrado in the dry season. Therefore, there is a satisfactory
balance in the structure and functioning of the Araripe National Forest as each
group plays an important ecological role on the vegetation, in the different
seasons of the year.
Key words:
Biodiversity, indicators ecological, ecosystems, forest insects.
I***ODU&C&AO
Os insetos desempenham
papel importante nos ecossistemas terrestres, pois est&o envolvidos na
decomposi&&o de mat&ria org&nica, na ciclagem de
nutrientes, no fluxo de energia, na poliniza&&o e na dispers&o
de sementes, al&m de serem reguladores de popula&&es de
plantas, de animais e de outros organismos (Lopes, 2008). O n&mero de
esp&cies de insetos em um ecossistema & o resultado de um equil&brio
que envolve muitos fatores, como as limita&&es ecol&gicas
de natureza f&sica, qu&mica ou biol&gica, sendo a vegeta&&o
determinante na biodiversidade (Ricklefs, 2001).
&E importante
reconhecer a entomofauna de certas &reas para que haja um constante acompanhamento
dos impactos da a&&o antr&pica nessas comunidades, j&
que o n&mero de ordens, fam&lias e esp&cies de insetos
diminui com a eleva&&o do n&vel de antropiza&&o
do ambiente (Thomanzini & Thomanzini, 2002).
Nas florestas tropicais,
a grande maioria das esp&cies de insetos e de outros animais &
muito suscept&vel a processos de extin&&o, uma vez que
ocorre em densidades populacionais muito baixas e participa de intera&&es
ecol&gicas &s vezes muito estreitas e complexas com outras esp&cies.
Muitos insetos s&o indicadores ecol&gicos da qualidade e da degrada&&o
ambiental, por causa das v&rias fun&&es que desempenham
na natureza, da estreita rela&&o com a heterogeneidade dos ecossistemas
e processos ecol&gicos, bem como por seu alto grau de sensibilidade &s
mudan&as ambientais. Cada esp&cie responde de forma diferenciada
a um dist&rbio, sendo fundamental, portanto, reconhecer a sua intera&&o
com as altera&&es ambientais, bem como reconhecer e entender a
sua evolu&&o, tanto em locais degradados como em est&gio
de recupera&&o.
Os invent&rios
e a identifica&&o de insetos nos ecossistemas permitem as preven&&es
ou remedia&&es de impactos nos diferentes ambientes. Isto caracteriza
a import&ncia de estudos que identifiquem grupos de indicadores ecol&gicos
potenciais. Assim, & medida que ocorrem o resgate da diversidade vegetal
e o equil&brio ambiental, tamb&m os insetos respondem em diversidade
e densidade, cumprindo a sua fun&&o indicadora (Wink et al.,
Este trabalho teve
como objetivo avaliar a composi&&o da entomofauna presente nas
vegeta&&es de Mata &Umida, Cerrado e Carrasco da Floresta
Nacional do Araripe, localizada no extremo sul do Estado do Cear&, na
Chapada do Araripe, durante as esta&&es seca e chuvosa.
MATERIAL E M&ETODOS
A pesquisa foi
realizada na Floresta Nacional do Araripe (FLONA Araripe), em sua parte localizada
na regi&o do Cariri cearense, munic&pio do Crato. Esta FLONA possui
&rea de 39.262,326 hectares, apresentando clima tropical quente de seca,
atenuado com esta&&o chuvosa no outono, m&dia pluviom&trica
de 1.000 mm anuais e temperatura oscilante entre 15 e 25 ? C. A vegeta&&o
& subperenif&lia de matas &midas, com transi&&o
no sentido norte sul para o cerrad&o, cerrado e carrasco. O relevo &
tabular, medindo cerca de 180 quil&metros de comprimento, no eixo leste/oeste,
com uma varia&&o de cerca 30 a 70 quil&metros de largura,
no eixo norte/sul, com altitude m&nima de 840 e m&xima de 920
metros. Suas coordenadas geogr&ficas s&o de 38? 30' a 40? 55'
de longitude oeste de Greenwich e de 7? 07' a 7? 49' de latitude sul.
As coletas dos
insetos foram realizadas, semanalmente, nos per&odos de 18 de setembro
a 4 de dezembro de 2008 (esta&&o seca), e de 2 de abril a 7 de
julho de 2009 (esta&&o chuvosa), nas vegeta&&es
de Mata &Umida, Carrasco e Cerrado. A Mata &Umida & constitu&da
por vegeta&&o lenhosa de m&dio porte, com alguns elementos
alcan&ando uma altura de 11 a 15 metros, fuste retil&neo, ramifica&&es
altas, apresentando um sub-bosque composto pela regenera&&o natural,
muito densa. O Carrasco & formado por uma vegeta&&o arb&rea-arbustiva
de pequeno porte, densa, apresentando um xeromorfismo acentuado com esp&cies
caducif&lias que alcan&am uma altura de 5 metros. O Cerrado &
formado por uma vegeta&&o lenhosa mais esparsa de m&dio
porte, com altura m&xima de 11 metros, composta por elementos com fustes
retil&neos e, ou tortuosos, bastante ramificados, sub-bosque com pequena
incid&ncia de regenera&&o natural (Lima et al., 1984).
Nessas vegeta&&es, foram empregados tr&s m&todos
de coleta de insetos, descritos a seguir.
Armadilhas
Foram instaladas
cinco armadilhas por cada tipo de vegeta&&o, dispostas em duas
fileiras de tr&s e duas armadilhas, espa&adas de 30 m uma da outra
(3.600m2 de &rea amostrada), tendo, como atrativo alimentar,
prote&na hidrolisada de milho a 5%. Em cada armadilha, foram usados 400
ml da solu&&o do atrativo e elas foram instaladas dentro da copa
das &rvores e, ou, arbustos, em local sombreado e a uma altura m&dia
de 1,8 m do solo.
Armadilhas
Foram instaladas
nove armadilhas de solo, em cada tipo de vegeta&&o, dispostas
em tr&s linhas paralelas, contendo tr&s armadilhas em cada linha,
com espa&amentos de 25 m na linha e 30 m entre as linhas (6.750m2
de &rea amostrada). Elas foram confeccionadas com garrafas pl&sticas
de dois litros cortadas ao meio e com 10 cm de di&metro e 15 cm de altura,
mantendo-se sua abertura ao n&vel do solo. No interior de cada garrafa,
foram colocados 250 ml de uma solu&&o de formol a 10%, algumas
gotas de detergente neutro e iscas de carne de frango em putrefa&&o,
penduradas acima da solu&&o de formol, enroladas em um peda&o
de organza e presas a um arame.
Foram instaladas
seis bandejas em cada tipo de vegeta&&o, dispostas em duas fileiras
de tr&s bandejas cada, espa&adas de 30 m uma da outra (3.600m2
de &rea amostrada) e colocadas diretamente sobre o solo, contendo 500
ml de uma solu&&o de formol a 5% e algumas gotas de detergente
neutro. Nas bordas das armadilhas, foram feitos orif&cios onde foram
colocadas telas finas para que, em caso de chuva, o excesso de &gua na
bandeja n&o levasse os insetos coletados.
Coleta dos
insetos nas armadilhas
As coletas dos
insetos nas tr&s armadilhas foram feitas semanalmente, substituindo-se
a solu&&o atrativa, as solu&&es de formol, assim
como a carne em putrefa&&o. Para recolher os insetos das armadilhas
com solu&&o l&quida, utilizou-se uma peneira de pl&stico
de malha fina. Realizaram-se quatro coletas mensais em cada vegeta&&o,
com cada tipo de armadilha e em cada esta&&o do ano, totalizando
16 coletas/esta&&o, sendo, portanto, coletado o ano inteiro. Os
insetos coletados foram acondicionados em recipientes pl&sticos de 100
ml contendo &lcool 70% e, em seguida, levados ao laborat&rio de
Entomologia da UFC, Campus Cariri, para triagem e identifica&&o
em n&vel de Ordem e Fam&lia, utilizando-se chaves ilustradas de
identifica&&o (Buzzi, 2008; Triplehorn & Johnson, 2011).
faun&stica
Cada vegeta&&o
foi considerada uma comunidade com caracter&sticas pr&prias, determinadas
por meio dos seguintes &ndices faun&sticos:
• Frequ&ncia:
pi = ni/N, em que ni & o n&mero de indiv&duos da esp&cie
i e N & o total de indiv&duos da amostra (Silveira Neto et
al., 1976).
• Domin&ncia:
LD = (1/S) x 100, em que LD & o limite de domin&ncia e S o n&mero
total de fam&lias. As fam&lias foram classificadas em dominantes,
quando os valores da frequ&ncia apresentaram-se superiores a esse limite,
e, n&o dominantes, quando os valores foram inferiores (Sakagami &
Laroca, 1971).
• Abund&ncia:
Para calcular a abund&ncia, empregou-se uma medida de dispers&o,
conforme Silveira Neto et al. (1976), por meio do c&lculo do intervalo
de confian&a (IC) das m&dias das fam&lias, a 5% de probabilidade.
Assim, as fam&lias foram classificadas em raras, quando o n&mero
de indiv&duos foi menor que o limite inferior do IC; dispersas, quando
esse n&mero ficou entre os limites inferiores do IC; comuns, quando situado
dentro do IC; abundantes, quando entre o e muito abundantes,
quando o n&mero de indiv&duos foi maior que o limite superior
• Const&ncia:
C = p x 100/N, em que p & o n&mero de coletas com a fam&lia
e N & o n&mero total de amostras tomadas (Silveira Neto et
al., 1976). As fam&lias s&o classificadas como constantes,
quando est&o presentes em mais de 50% acess&rias,
quando presentes em 25-50% e acidentais, quando presentes em menos
de 25% das amostras.
• Riqueza:
Refere-se & abund&ncia num&rica de uma determinada fam&lia
em uma comunidade e pode ser calculada pelo &ndice de Menhinick (Whittaker,
1977): , em
que S & o n&mero de fam&lias e N o de indiv&duos
na comunidade.
RESULTADOS E
DISCUSS&AO
Insetos coletados
na esta&&o seca
Na esta&&o
seca, foram amostradas um total de 22 fam&lias, pertencentes a sete ordens.
A ordem Coleoptera foi a mais rica, com sete fam&lias, seguida da ordem
Diptera, com quatro ().
Dos 5.218 indiv&duos capturados nessa esta&&o, 35,61% foram
encontrados na Mata &Umida, 33,17% no Carrasco e 31,22% no Cerrado.
Os besouros possuem
grande import&ncia ecol&gica, auxiliando na percep&&o
das condi&&es ambientais locais de uma fitofisionomia (Chung et
al., 2000) e a sua diversidade est& relacionada com a composi&&o
e a estrutura da vegeta&&o, revelando um mecanismo natural de
atra&&o, abrigo e alimenta&&o (Schorn, 2000). Estes
insetos interagem nos ecossistemas florestais por meio de associa&&es
com frutos e, ou, sementes de esp&cies florestais arb&reas (Zidko,
Os Hymenoptera,
Hemiptera e Orthoptera apresentaram a mesma riqueza (tr&s fam&lias),
enquanto as ordens Blattodea e Dermaptera foram &s menos ricas, com apenas
uma fam&lia cada.
Na Mata &Umida,
os ort&pteros da fam&lia Gryllidae foram os mais frequentes (23,47%),
seguidos dos Hymenoptera Formicidae (16%), Coleoptera Curculionidae (14%) e
Diptera Tachinidae (14%). Todas essas fam&lias foram dominantes e muito
abundantes. No entanto, as duas primeiras foram constantes, enquanto as duas
<imas acess&rias ().
Essa vegeta&&o,
por apresentar um ambiente fechado e com temperaturas amenas, certamente propiciou
condi&&es ideais para os grilos, gra&as a maior concentra&&o
de serrapilheira e de mat&ria org&nica. A fauna desses insetos
& pobre em esp&cies e sua abund&ncia & relativamente
baixa em fragmentos de florestas (Sperber, 1999). Perturba&&es
f&sicas causam respostas r&pidas na comunidade de grilos, podendo
ser indicadores em uma escala local (Sperber et al., 2007).
A estrutura das
comunidades das formigas & fundamental em estudo de impacto ambiental,
pois estas mant&m e restauram a qualidade do solo. Elas operam na redistribui&&o
das part&culas, dos nutrientes e da mat&ria org&nica, al&m
de melhorar a infiltra&&o de &gua no solo pelo aumento
da porosidade e a aera&&o (Bruyn, 1999). S&o dominantes
na maioria dos ecossistemas, estando presentes nos mais diferentes habitats.
Sua riqueza de esp&cies est& correlacionada com o tipo e a variedade
da vegeta&&o, sendo que o aumento na complexidade da vegeta&&o
garante aumento na sua diversidade (Soares et al., 2001), condi&&es
essas encontradas na Mata &Umida.
Os besouros curculion&deos
habitam toda a terra onde exista vegeta&&o terrestre e representam
a maior fam&lia do reino animal, com aproximadamente 62.000 esp&cies
descritas. Seu sucesso evolutivo est& no fato de serem endofit&fagos
e suas larvas alimentam-se de uma grande variedade de estruturas das plantas
(Oberprieler et al., 2007). Portanto, as esp&cies que vivem na
Mata &Umida podem estar associadas tanto &s estruturas vegetativas,
como &s estruturas reprodutivas das plantas dessa vegeta&&o.
A maioria dos taquin&deos
s&o parasit&ides de lagartas de Lepidoptera ou larvas de Coleoptera,
por&m alguns atacam Hemiptera, Orthoptera e algumas outras ordens (Triplehorn
& Jonnson, 2011). Como nessa vegeta&&o houve maior freq&&ncia
de insetos fit&fagos como os grilos e os bicudos, acredita-se que essas
moscas desempenharam um papel importante nessa vegeta&&o como
regulador das popula&&es dos insetos.
Os Diptera das
fam&lias Drosophilidae e Muscidae apresentaram frequ&ncias de 8
e 6%, respectivamente. Foram muito abundantes, mas n&o dominaram nessa
vegeta&&o. Apesar disso, esses insetos t&m sua fun&&o
biol&gica na decomposi&&o da mat&ria org&nica
da Mata &Umida, porque atuam sobre frutos fermentados e sobre carca&as
de animais silvestres, respectivamente.
As baratas da fam&lia
Blattidae, apesar de constantes, demonstraram baixa frequ&ncia, n&o
domin&ncia, e foram dispersas na vegeta&&o. As chamadas
baratas de madeira tamb&m s&o consideradas importantes na decomposi&&o
de &rvores mortas ca&das na mata. As demais fam&lias de
insetos capturados na esta&&o seca e na Mata &Umida foram
menos frequentes, n&o dominantes, dispersas e acess&rias na vegeta&&o
e algumas estiveram ausentes ().
No Carrasco, os
insetos que mais se destacaram foram os Formicidae, com 21,37% de frequ&ncia,
seguido dos Drosophilidae (14,38%) e Curculionidae (10,57%), sendo que apenas
as duas primeiras fam&lias foram dominantes e constantes, mas todas muito
abundantes (). Como
essa vegeta&&o & uma transi&&o da Mata &Umida,
observa-se a ocorr&ncia de certas fam&lias com frequ&ncias
semelhantes &s da vegeta&&o anterior, como os Formicidae
(16%) e Curculionidae (14%).
Os Gryllidae e
as cigarrinhas da fam&lia Cicadellidae foram comuns e acess&rias
na vegeta&&o do Carrasco, por&m n&o dominaram e
foram pouco frequentes. Nessa vegeta&&o, por haver menor concentra&&o
de serrapilheira, desfavoreceu-se a ocorr&ncia dos grilos. Os Muscidae,
Tachinidae, Blattidae e Scarabaeidae, apesar de muito abundantes, tamb&m
n&o dominaram, sendo as duas primeiras fam&lias de ocorr&ncia
acess&ria, a terceira constante e a <ima acidental ().
Os besouros escarabe&deos
s&o importantes em estudos de fragmentos vegetais, pois se alimentam
de fezes e carca&as dos vertebrados (Thomanzini & Thomanzini, 2000).
Por terem natureza sedent&ria, esses cole&pteros s&o mais
vulner&veis a mudan&as ambientais (Kimberling et al., 2001)
e a sua distribui&&o local & fortemente influenciada pela
cobertura vegetal (Halter & Arellano, 2002); deste modo, esse grupo &
indicador ecol&gico importante por responder &s diferen&as
estruturais entre fitofisionomias diferentes. Eles tamb&m s&o
detrit&voros, promovendo a remo&&o e reingresso da mat&ria
org&nica no ciclo de nutrientes, aumentando a aera&&o do
solo e prolongando a sua capacidade produtiva (Milhomem et al., 2003).
As demais fam&lias
apresentaram baix&ssimas frequ&ncias e foram n&o dominantes,
dispersas e de ocorr&ncia acidental, na vegeta&&o, e algumas
estiveram ausentes ().
No Cerrado, as
fam&lias Formicidae e Drosophilidae apresentaram frequ&ncias semelhantes,
com 19,89 e 19,45%, respectivamente, seguidas de Muscidae (16,64%) e Cicadellidae
(16,51%). Destas, todas foram dominantes, muito abundantes, mas somente as formigas as outras fam&lias encontradas foram acess&rias
Alguns padr&es
de varia&&o espacial e temporal j& foram descritos para
as comunidades de drosofil&deos do Cerrado brasileiro (Tidon, 2006),
mas os mecanismos respons&veis por esses padr&es ainda s&o
pouco conhecidos. Essas moscas s&o conhecidas por se alimentarem em uma
ampla variedade de substratos org&nicos, incluindo frutos em decomposi&&o,
flores e fungos, entre outros (Shorrocks, 1974). Como no Cerrado Caririense
existe uma grande diversidade de frutos silvestres, como o pequi (Caryocar
brasiliense Cambess.), a seriguela (Spondias purpurea L.), o caj&
(Spondias lutea L.), o ara&& (Psidium araca Raddi),
a mangaba (Hancornia speciosa Gomes), o juazeiro (Ziziphus joazeiro
Mart.), a carna&ba (Copernicia prunifera (Mill.) H.E. Moore),
o maracuj& (Passiflora edulis Sims) e outras, isso faz com que
esses insetos tenham grande import&ncia na ciclagem de nutrientes, nessa
vegeta&&o, na esta&&o seca.
Por seu h&bito
fitossucc&voro, as cigarrinhas representam um grupo com grande potencial
para estudos relacionados & biodiversidade florestal e como indicadoras
das altera&&es na composi&&o vegetal (Coelho &
Silva, 2003). Esses insetos preferem habitat constitu&do por vegeta&&es
baixas (Vaz et al., 2009) e, provavelmente, pelo fato da vegeta&&o
do Cerrado apresentar plantas mais baixas, essa condi&&o propiciou
maior atividade de voo dessas cigarrinhas entre as plantas e maior captura nas
bandejas, quando comparado com a do Carrasco e a da Mata &Umida.
Os Blattidae e
os cole&pteros Nitidulidae mantiveram-se com frequ&ncias acima
de 7%, foram constantes e muito abundantes na vegeta&&o de Cerrado,
por&m n&o dominaram. Os nitidul&deos s&o os principais
polinizadores das anon&ceas cultivadas, como a pinha e graviola (Nadel
& Pe&a, 1994), e a maioria dos autores descreve essa fam&lia
como uma das mais frequentes na poliniza&&o de palmeiras (K&chmeister
et al., 1998). Al&m de anon&ceas silvestres, ocorrem tamb&m
palmeiras na FLONA Araripe. A dispers&o e a poliniza&&o
s&o processos ecol&gicos estrat&gicos em co
seu estudo tem grande import&ncia no entendimento das vari&veis
envolvidas na organiza&&o da comunidade (Yamamoto, 2001). Portanto,
esses insetos t&m um papel importante na poliniza&&o das
plantas da vegeta&&o do Cerrado caririense.
As moscas da fam&lia
Tachinidae ocorreram de forma acess&ria nessa vegeta&&o,
enquanto os percevejos Cydnidae, os himen&pteros Ichneumonidae e os gafanhotos
Acrididae, de forma acidental, apresentando-se todos com baixa frequ&ncia,
n&o domin&ncia e dispers&o nessa vegeta&&o.
As demais fam&lias estiveram ausentes ().
Insetos coletados
na esta&&o chuvosa
Na esta&&o
chuvosa, foram amostradas um total de 21 fam&lias, pertencentes, tamb&m,
a sete ordens. Nessa esta&&o, a ordem Diptera foi a mais rica,
com seis fam&lias, seguida das Coleoptera e Hymenoptera, com quatro fam&lias
cada. As Hemiptera e Orthoptera apresentaram a mesma riqueza (tr&s fam&lias),
enquanto as Blattodea e Dermaptera foram as menos ricas, com apenas uma fam&lia
cada (). Dos 35.323
indiv&duos capturados nessa esta&&o, 56,97% foram encontrados
no Cerrado, 27,15% no Carrasco e 15,88% na Mata &Umida.
No Cerrado, a fam&lia
mais frequente foi Calliphoridae (54,22%), constante na vegeta&&o,
seguida de Tachinidae (21,33%) e Sarcophagidae (10,27%), de ocorr&ncias
acess&rias. Elas tamb&m foram dominantes e muito abundantes nessa
vegeta&&o, assim como, os Stratiomyidae, mas de ocorr&ncia
acidental ().
Os insetos necr&fagos,
como as moscas califor&deas e sarcofag&deas, s&o os primeiros
a chegarem &s carca&as dos animais para a realiza&&o
de oviposi&&es e alimenta&&o dos adultos, minutos
ap&s a morte (Smith, 1986), permanecendo na carca&a ao longo dos
est&dios de decomposi&&o (Catts & Goff, 1992). Como
no Cerrado existe uma grande diversidade de animais silvestres mortos, &
de suma import&ncia a presen&a dessas fam&lias para a ciclagem
de energia na vegeta&&o.
Os d&pteros
Tachinidae, por serem parasitoides, desempenham importante papel no equil&brio
de popula&&es de insetos fit&fagos nessa vegeta&&o.
Paschoalini et al. (2004), ao realizarem estudo no Parque Estadual do
Rio Doce, Estado de Minas Gerais, utilizando armadilha malaise, em condi&&es
do cerrado, coletaram um total de 25.298 indiv&duos, pertencentes a 27
fam&lias, sendo que uma das mais frequentes foram Tachinidae, com 11,68%
As larvas de moscas
Stratiomyidae est&o associadas & decomposi&&o de
mat&ria org&nica vegetal (Pujol-Luz et al., 2004). Rozkosny
(1982) verificou o mesmo em adultos de esp&cies europeias, geralmente
encontradas em vegeta&&o rasteira, como no Cerrado. Nesta fam&lia,
encontram-se larvas copr&fagas e sarconecrofit&fagas, com participa&&o
no processo de reciclagem da mat&ria org&nica vegetal. Da&
sua import&ncia no Cerrado e na esta&&o chuvosa, juntamente
com os decompositores de mat&ria org&nica animal.
As fam&lias
Blattidae, Formicidae e Gryllidae foram constantes, mas n&o dominaram
e foram dispersas na vegeta&&o. J& as fam&lias Cicadellidae,
Drosophilidae, Chrysomelidae, Curculionidae e Stenopelmatidae ocorreram de forma
acess&ria nessa vegeta&&o, enquanto as fam&lias
Sphecidae, Scoliidae, Carabidae, Reduvidae e Cercopidae ocorreram de forma acidental
e todas, tamb&m, n&o dominaram e foram dispersas na vegeta&&o.
No Carrasco, a
fam&lia mais frequente foi Tachinidae (57%), seguida de Calliphoridae
(22,30%) e Sarcophagidae (10,54%). Elas tamb&m foram dominantes, muito
abundantes e constantes na vegeta&&o do carrasco (). Observou-se nessa vegeta&&o grande surto de carrapatos
na esta&&o chuvosa. Provavelmente, a maior frequ&ncia desses
parasitoides deva-se a essa grande ocorr&ncia do aracn&deo, promovendo
assim, um equil&brio populacional pelo inimigo natural. J& a presen&a
das moscas califor&deas e sarcofag&deas deve-se a grande diversidade
de animais silvestres mortos nessa vegeta&&o, as quais s&o
de suma import&ncia para a ciclagem de energia no ecossistema do carrasco.
Os Formicidae,
Blattidae, Drosophilidae e Curculionidae, apesar de apresentarem baixa frequ&ncia,
foram constantes na vegeta&&o do Carrasco, mas n&o dominaram
e foram dispersos na vegeta&&o; por&m, desempenham importante
papel na incorpora&&o e ciclagem de mat&ria org&nica
no solo. Como nessa vegeta&&o existiam frutos em fermenta&&o
e &rvores mortas, esses insetos t&m um papel ecol&gico muito
importante para esse ecossistema.
J& os Gryllidae,
Cicadellidae, Ichneumonidae e Forficulidae ocorreram de forma acess&ria
e, os Reduvidae, de forma acidental, mas todos n&o dominaram e foram
dispersos na vegeta&&o. As demais fam&lias estiveram ausentes
Na Mata &Umida,
destacaram-se os Tephritidae, com uma frequ&ncia de 39% (). Provavelmente, nessa vegeta&&o e na esta&&o
chuvosa tenham surgido mais frutos hospedeiros silvestres do que nas outras
vegeta&&es, j& que nessa fam&lia, encontram-se as
chamadas moscas-das-frutas, insetos frug&voros, atacando um grande n&mero
de frutos hospedeiros, cultivados e silvestres. No entorno da FLONA, os produtores
familiares cultivam frutas tropicais, dentre as quais se destaca a goiaba. De
acordo com Azevedo et al. (2010), as esp&cies Anastrepha zenildae,
A. obliqua, A. fraterculus, A. sororcula e Ceratitis capitata s&o
comuns no munic&pio do Crato, atacando n&o somente essa fruta,
mais outras da regi&o do Cariri.
Em seguida a essa
fam&lia, t&m-se os Calliphoridae (14,40%) e Scolytidae (14 %).
A maior ocorr&ncia dos escolit&deos deve-se a um maior n&mero
de &rvores mortas nessa vegeta&&o, j& que algumas
esp&cies contribuem na reciclagem de plantas mortas e a presen&a
de esp&cies de Scolytidae est& se tornando relativamente comum
em planta&&es florestais e sua import&ncia e abund&ncia
t&m aumentado nos <imos anos (Flechtmann et al., 2001).
Essa captura dos escolit&deos provavelmente ocorreu durante o voo para
um novo hospedeiro, para constituir nova gera&&o. De acordo com
Flechtmann (1995), o est&mulo para iniciar e permanecer em voo &
governado pela temperatura, umidade relativa do ar e precipita&&o
pluvial. Essas condi&&es &timas de sobreviv&ncia
e desenvolvimento dos insetos provavelmente foram encontradas na Mata &Umida
durante a esta&&o chuvosa. Essas fam&lias foram dominantes
e muito abundantes, mas somente os Calliphoridae foram constantes na vegeta&&o.
Os Blattidae e
Formicidae tamb&m foram dominantes, muito abundantes e constantes nessa
vegeta&&o. Esses insetos t&m importante papel na incorpora&&o
e ciclagem de mat&ria org&nica no solo, j& que nessa vegeta&&o
existe grande concentra&&o de serrapilheira no solo e a umidade
da esta&&o chuvosa favorece esse processo ecol&gico. Para
faunas de formigas locais em florestas tropicais, at& 50% podem estar
associadas & serrapilheira (Delabie & Fowler, 1995); aproximadamente
62% de todas as esp&cies descritas no mundo habitam o solo e, ou, a serrapilheira
(Wall & Moore, 1999).
Os Gryllidae e
Curculionidae foram constantes, enquanto os Cicadellidae, Chrysomelidae e Forficulidae
ocorreram de forma acess&ria e os Sarcophagidae, Ichneumonidae e Reduvidae,
acidentalmente, mas todos n&o dominaram e foram dispersos na vegeta&&o.
Os grilos, nessa &poca do ano e na Mata &Umida, n&o ocorreram
com maior frequ&ncia como na esta&&o seca porque, provavelmente,
a a&&o das gotas de chuva reduziu a atividade desses insetos na
vegeta&&o, reduzindo a sua captura nas armadilhas de solo e, ou,
bandejas. O mesmo pode ter ocorrido com os curculion&deos.
CONCLUS&OES
Os insetos da ordem
Coleoptera s&o numerosos na esta&&o seca, agindo como polinizadores
de frutas (Nitidulidae), fit&fagos (Curculionidae) e detrit&voros
(Scarabaeidae), al&m de decompositores de mat&ria org&nica
na esta&&o chuvosa.
Os Diptera s&o
numerosos na esta&&o chuvosa, atuando no sistema ecol&gico
as moscas frug&voras (Drosophilidae e Tephritidae), decompositoras de
carca&as de animais (Calliphoridae e Sarcophagidae) e de mat&ria
org&nica (Stratiomyidae) e predadoras (Tachinidae).
Os Gryllidae predominam
na Mata &Umida e os Formicidae no Carrasco e Cerrado da esta&&o
Os Calliphoridae
predominam no Cerrado, os Tachinidae no Carrasco e os Tephritidae na Mata &Umida,
na esta&&o chuvosa.
Apesar de alguns
t&xons n&o predominarem, cada um desempenha importante papel ecol&gico
sobre as vegeta&&es, nas esta&&es do ano.
AGRADECIMENTOS
do IBAMA, Ver&nica Maria Figueiredo, pela disponibiliza&&o
das &reas para a realiza&&o das coletas na Floresta Nacional
do Araripe. Ao analista ambiental Carlos Leal Filho, pelo acompanhamento da
pesquisa nessas &reas, e ao volunt&rio Sr. Chico, pelo aux&lio
na instala&&o das armadilhas e na coleta dos insetos no campo.
REFER&ENCIAS
Azevedo FR, Guimar&es
JA, Simpl&cio AAF & Santos HR (2010) An&lise faun&stica
e flutua&&o populacional de moscas-das-frutas (Diptera:Tephritidae)
em pomares comerciais de goiaba na regi&o do Cariri cearense. Arquivos
do Instituto Biol&gico, 77:33-41.
&&&&&&&&[  ]
Bruyn LAL (1999)
Ants as bioindicators of soil function in rural environments. Agriculture, Ecosystems
and Environment, 74:425-441.
&&&&&&&&[  ]
Buzzi ZJ (2008)
Entomologia did&tica. 4? ed. Curitiba, Editora UFPR. 348p.
&&&&&&&&[  ]
Catts EP &
Goff ML (1992) Forensic entomology in criminal investigations. Annual Review
of Entomology, 37:253-272.
&&&&&&&&[  ]
Chung AYC, Eggleton
P, Speight MR, Hammond PM & Chey VK (2000) The diversity of beetle assemblages
in different habitat types in Sabah, Malaysia. Bulletin of Entomological Research,
90:475-496.
&&&&&&&&[  ]
Coelho LBN &
Silva ER (2003) Flutua&&o populacional de Agallia incongrua
Oman, 1938 (Hemiptera: Cicadellidae) em Vi&osa, Minas Gerais, Brasil.
Biota Neotropica, 3:1-8.
&&&&&&&&[  ]
Delabie JHC &
Fowler HG (1995) Soil and litter cryptic ant assemblages of Bahian cocoa plantations.
Pedobiologia, 39:423-433.
&&&&&&&&[  ]
Flechtmann CAH
(1995) Scolytidae em reflorestamentos com pinheiros tropicais. Piracicaba, IPEF.
&&&&&&&&[  ]
Flechtmann CAH,
Ottati ALT & Berisford CW (2001) Ambrosia and bark beetles (Scolytidae:
Coleoptera) in pine and eucalypt stands in southern Brazil. Forest Ecology and
Management, 142:183-191.
&&&&&&&&[  ]
Halter G &
Arellano L (2002) Response of dung beetle diversity to humanin duced changes
in a tropical landscape. Biotropica, 34:144-154.
&&&&&&&&[  ]
Kimberling DN,
Karr JR & Fore LS (2001) Measuring human disturbance using terrestrial invertebrates
in the shrub-steppe of eastern Washington (USA). Ecological Indicators, 19:63-81.
&&&&&&&&[  ]
K&chmeister
H, Webber AC, Silberbauer-Gottsberger I & Gottsberger G (1998) A poliniza&&o
e sua rela&&o com a termog&nese em esp&cies de Arecaceae
e Annonaceae da Amaz&nia Central. Acta Amaz&nica, 28:217-245.
&&&&&&&&[  ]
Lima MF, Lima FAM
& Teixeira MMS (1984) Mapeamento e demarca&&o definitiva da
Floresta Nacional do Araripe, Cear&, Brasil. Ci&ncia Agron&mica,
&&&&&&&&[  ]
Lopes BGC (2008)
Levantamento da entomofauna bioindicadora da qualidade ambiental em diferentes
&reas do alto Jequitinhonha-Minas Gerais. Monografia de gradua&&o,
Escola Agrot&cnica Federal de Inconfidentes, Inconfidentes, 47p.
&&&&&&&&[  ]
Milhomem MS, Mello
FZV & Diniz IR (2003) T&cnicas de coleta de besouros copronecr&fagos
no Cerrado. Pesquisa Agropecu&ria Brasileira, 38:.
&&&&&&&&[  ]
Nadel H & Pe&a
JE (1994) Identity, behavior, and efficacy of nitidulid beetles (Coleoptera:
Nitidulidae) pollinating commercial Annona species in Florida. Environmental
Entomology, 23:878-886.
&&&&&&&&[  ]
Oberprieler RG,
Marvaldi AE & Anderson RS (2007) Weevils, weevils, weevils every where.
Zootaxa, .
&&&&&&&&[  ]
Paschoalini EL,
Fontonelle JC, Castro FS, Carvalho CS, Costa ILL, Almeida JC, Sillotto H &
Martins RP (2004) Varia&&o anual e estacional no n&mero
de indiv&duos de fam&lias de Diptera (Brachycera e Cychlorrapha)
usando Malaise. In: Congresso Brasileiro de Zoologia Bras&lia, Bras&lia.
Anais, UNB. p.97.
&&&&&&&&[  ]
Pujol-Luz JR, Xerez
R & Viana GG (2004) Descri&&o do pup&rio de Raphiocera
armata (wiedemann) (Diptera, Stratiomyidae) da Ilha da Marambaia, Rio de
Janeiro, Brasil. Revista Brasileira de Zoologia, 21:995-999.
&&&&&&&&[  ]
Ricklefs RE (2001)
A economia da natureza. 5? ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan. 470p.
&&&&&&&&[  ]
Rozkosny R (1982)
A biosystematic study of the European Stratiomyidae (Diptera). S&ries
Entomol&gica, 21:1-401.
&&&&&&&&[  ]
Sakagami SF &
Laroca S (1971) Relative abundance, phenology and flower visits of apid bees
in Eastern Paran&, South Brazil (Hym., Apidae). Konty&, 39:213-230.
&&&&&&&&[  ]
Silveira Neto S,
Nakano O, Bardin D & Vila Nova NA (1976) Manual de ecologia dos insetos.
S&o Paulo, Agron&mica Ceres. 420p.
&&&&&&&&[  ]
Soares IMF, Gomes
DS & Santos AA (2001) Influ&ncia da composi&&o flor&stica
na diversidade de formigas (Hymenoptera: Formicidae) na Serra da Jib&ia-BA.
In: 15º Encontro de Mirmecologia, Londrina, Resumos, IAPAR, p.331-332.
&&&&&&&&[  ]
Schorn LA (2000)
Fatores que afetam a produ&&o de sementes (Curso de manejo e conserva&&o
de sementes de esp&cies arb&reas da Mata Atl&ntica - Regi&o
Sul), 1. Blumenau. 47p.
&&&&&&&&[  ]
Shorrocks B (1974)
Niche parameters in domestic species of Drosophila. Journal of Natural History,
8:215-222.
&&&&&&&&[  ]
Smith KGV (1986)
A manual of forensic entomology. Ithaca, USA, Cornell University Press. 205p.
&&&&&&&&[  ]
Sperber CF (1999)
Por que h& mais esp&cies de grilo (Orthoptera: Grylloidea) em
fragmentos florestais maiores? Disserta&&o de Mestrado. Universidade
Estadual Paulista, Rio Claro, 295p.
&&&&&&&&[  ]
Sperber CF, Soares
LGS & Pereira MR (2007) Litter disturbance and trap spatial positioning
affects number of captured individuals and genera of crickets (Orthoptera: Grylloidea).
Journal of Orthoptera Research, 16:1-7.
&&&&&&&&[  ]
Thomanzini MJ &
Thomanzini APBW (2000) A fragmenta&&o florestal e a diversidade
de insetos nas florestas tropicais &midas. Rio Branco, EMBRAPA Acre,
21p. (Circular T&cnica, 57).
&&&&&&&&[  ]
Thomanzini MJ &
Thomanzini APBW (2002) Levantamento de insetos e an&lise entomofaun&stica
em floresta, capoeira e pastagem no Sudeste Acreano. Rio Branco, EMBRAPA Acre.
41p. (Circular T&cnica, 35).
&&&&&&&&[  ]
Tidon R (2006)
Relationships between drosophilids (Diptera, Drosophilidae) and the environment
in two contrasting tropical vegetations. Biological Journal of the Linnean Society,
87:233-247.
&&&&&&&&[  ]
Triplehorn CA &
Johnson NF (2011) Estudo dos insetos. S&o Paulo, Cengage Learning. 809p.
&&&&&&&&[  ]
Vaz VVA, Dummel
K, Nunes MR, Gantes ML, Oliveira EA, Carrasco DS & Zardo CML (2009) Compara&&o
de Cicadellidae (H Auchenorrhyncha) em duas ilhas com diferentes composi&&es
flor&sticas, situadas no estu&rio da laguna lagoa dos patos, RS,
Brasil. In: 9º Congresso de Ecologia do Brasil, S&o Louren&o
- Minas Gerais, Anais, CD-ROM.
&&&&&&&&[  ]
Wall DH & Moore
JC (1999) Interactions underground. BioScience, 49:109-107.
&&&&&&&&[  ]
Whittaker RH (1977)
Evolution of species diversity in land communities. Evolutionary Biology, 10:1-67.
&&&&&&&&[  ]
Wink C, Guedes
JVC, Fagundes CK & Rovedder AP (2005) Insetos ed&ficos como indicadores
da qualidade ambiental. Revista de Ci&ncias Agroveterin&rias, 4:60-71.
&&&&&&&&[  ]
Yamamoto LF (2001)
Flor&stica e s&ndromes de poliniza&&o e dispers&o
em um fragmento de floresta estacional semidec&dua montana, Munic&pio
de Pedreira, Estado de S&o Paulo. Disserta&&o de Mestrado.
Universidade de Campinas, Campinas, 83p.
&&&&&&&&[  ]
Zidko A (2002)
Cole&pteros (Insecta) associados &s estruturas reprodutivas de
esp&cies florestais arb&reas nativas no Estado de S&o Paulo.
Disserta&&o de Mestrado, Escola Superior de Agricultura Luiz de
Queiroz, Piracicaba, 35p.
&&&&&&&&[  ]
Recebido para publica&&o
em 11/03/2010 e aprovado em 10/11/2011
autor correspondente
All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a

参考资料

 

随机推荐