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Rev. Bras. Frutic. vol.37 no.2 Jaboticabal Apr./June 2015
http://dx.doi.org/10.45-068/14
Propaga??o
CARACTERIZA??O DE FRUTOS E PROPAGA??O DE PORTA-ENXERTOS H?BRIDOS DE CITROS EM AMBIENTE PROTEGIDO
FRUIT CHARACTERIZATION AND PROPAGATION OF HYBRID CITRUS ROOTSTOCKS IN PROTECTED ENVIRONMENT
MARIA J?LIA DA SILVA RODRIGUES
CARLOS ALBERTO DA SILVA LEDO
EDUARDO AUGUSTO GIRARDI
LUCAS ARAG?O DA HORA ALMEIDA
WALTER DOS SANTOS SOARES FILHO
1Eng, Agr., Mestranda Programa de Pós-Gradua??o em Ciências Agrárias, UFRB-BA. E-mail: julia.. Primeira autora bolsista CAPES
2Eng. Agr., pesquisador Embrapa Mandioca e Fruticultura - BA. E-mails: carlos.ledo@embrapa.br, eduardo.girardi@embrapa.br, walter.soares@embrapa.br
3Biólogo, Mestrando Programa de Pós-Gradua??o em Recursos Genéticos Vegetais da UFRB. E-mail:
A diversifica??o de uso de porta-enxertos de citros é importante no Brasil devido à presen?a de diversos estresses abióticos e bióticos, além da busca por atributos horticulturais desejáveis como nanismo, alta eficiência de produ??o e indu??o de boa qualidade aos frutos. Para a sele??o de um genótipo com potencial de uso como porta-enxerto, porém, o desempenho na fase de propaga??o também é relevante. Assim, caracterizaram-se os frutos e avaliou-se a propaga??o em ambiente protegido de porta-enxertos híbridos de citros obtidos ou selecionados pelo Programa de Melhoramento Genético de Citros da Embrapa: citrandarins ‘Indio’, ‘Riverside’ e ‘San Diego’, híbridos HTR-051, TSKC x (LCR x TR)-040 e 059, LVK x LCR-010 e 038, TSKC x CTTR-002, TSKC x CTSW-041 e LCR x TR-001, além das variedades comerciais citrumelo ‘Swingle 4475’, trifoliata ‘Flying Dragon’, limoeiro ‘Cravo Santa Cruz’ e tangerineira ‘Sunki Tropical’. Foram avaliados variáveis biométricas, fisiológicas e coeficientes técnicos. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com quatro repeti??es e 50 plantas na parcela ou 20 frutos por genótipo, conforme a avalia??o. Citrumelo ‘Swingle’ e LVK x LCR-010 apresentaram alta produ??o de sementes por fruto, enquanto HTR-051 e LCR x TR-001 produziram as menores quantidades. A poliembrionia foi superior para TSKC x CTTR-002, TSKC x (LCR x TR)-040, LCR x TR-001, citrandarins ‘Indio’, ‘Riverside’ e ‘San Diego’ e tangerineira ‘Sunki Tropical’, tendo trifoliata ‘Flying Dragon’ e LVK x LCR-010 apenas 45% de poliembrionia média. A emergência de citrandarin ‘Riverside’ foi mais rápida e uniforme em rela??o aos demais genótipos. O crescimento vegetativo da parte aérea e do sistema radicular foi superior para citrandarin ‘Riverside’, TSKC x (LCR x TR)-059, tangerineira ‘Sunki Tropical’, citrumelo ‘Swingle’ e limoeiro ‘Cravo’ e seus híbridos. Todos os híbridos de citros avaliados apresentam potencial de uso como porta-enxertos.
Palavras-Chave: Citrus spp.; híbridos de P poliembrionia
The diversification of citrus rootstocks in Brazil is important in order to adjust to the diversification of abiotic and biotic stresses the trees are confronted, besides the need for horticultural traits of interest as dwarfism and high production efficiency and fruit quality. The performance of the genotype during the propagation stage is also relevant for rootstock selection. Therefore, fruits of hybrid rootstocks obtained or selected by Embrapa Citrus Breeding Program and commercial varieties were characterized and their propagation evaluated in a protected environment. The hybrids were ‘Indio’, ‘Riverside’ and ‘San Diego’ citrandarins, the hybrids HTR-051, TSKC x (LCR x TR)-040 and 059, LVK x LCR-010 and 038, TSKC x CTTR-002, TSKC x CTSW-041 and LCR x TR-001, and the commercial varieties ‘Swingle 4475’ citrumelo, ‘Flying Dragon’ trifoliate, ‘Rangpur’ lime selection Santa Cruz, and ‘Sunki’ mandarin selection Tropical. Collected data included biometric and physiological variables and technical coefficients. The experimental design was randomized blocks with four replications with 50 plants in the unit or 20 fruits per genotype, according to the evaluation procedure. ‘Swingle’ citrumelo and LVK x LCR-010 presented high seed production per fruit (23 to 26), while HTR-051 and LCR x TR-001 produced the least amounts (2 to 3). Polyembryony varied from 97,5% to 100% for TSKC x CTTR-002, TSKC x (LCR x TR)-040, LCR x TR-001, ‘Indio’, ‘Riverside’ and ‘San Diego’ citrandarins and ‘Sunki Tropical’ mandarin, and from 40% to 50% for ‘Flying Dragon’ trifoliate and LVK x LCR-010. Emergence of ‘Riverside’ citrandarin was faster (27 days) and more uniform in relation to the other genotypes (29 to 43 days). ‘Riverside’ citrandarin, TSKC x (LCR x TR)-059, ‘Sunki Tropical’ mandarin, ‘Swingle’ citrumelo and ‘Rangpur’ lime and its hybrids had the highest canopy and root system vegetative growth. All evaluated hybrid citrus genotypes could potentially be used as rootstocks.
Key words: Citrus spp.; hybrids of P polyembryony
I***ODU??O
O Brasil detém 35% da produ??o mundial de laranja [Citrus sinensis(L.) Osbeck], 50% da produ??o de suco e 85% do mercado mundial dessa commodity, movimentando US$15 bilh?es por ano (). Contudo, ao longo das décadas, muitas doen?as disseminaram-se nos pomares de citros, a exemplo da gomose de Phytophthora spp., tristeza, declínio dos citros, cancro cítrico, clorose variegada dos citros (CVC), pinta- preta, morte súbita dos citros (MSC) e, mais recentemente, o
huanglongbing (HLB ou greening), colocando em risco a sustentabilidade da atividade citrícola pelo aumento dos custos de produ??o, erradica??o de árvores e queda na produtividade ().
Em viveiros do Estado de S?o Paulo, somente quatro porta-enxertos (limoeiro ‘Cravo’, citrumelo ‘Swingle’ e tangerineiras ‘Cleópatra’ e ‘Sunki’) s?o usados em mais de 90% das mudas () enquanto a citricultura do Nordeste do País está baseada quase que exclusivamente sobre o limoeiro ‘Cravo’ (). Esse quadro aumenta o risco associado ao cultivo, pois, enquanto o limoeiro ‘Cravo’ é suscetível ao declínio e à morte súbita dos citros, as tangerineiras e o citrumelo ‘Swingle’ s?o mais intolerantes à seca. O citrumelo Swingle também é incompatível com laranjeira ‘Pera’ (). Programas de melhoramento genético de citros buscam, entre outros objetivos, obter e selecionar porta-enxertos híbridos com elevada toler?ncia a estresses abióticos e bióticos e que resultem ainda na indu??o de precocidade de produ??o e redu??o do tamanho da copa, a exemplo do programa mantido pela Embrapa Mandioca e Fruticultura (). Consequentemente, espera-se maior sustentabilidade de pomares que estejam baseados em diversos porta-enxertos.
avaliaram porta-enxertos híbridos de citros para a laranjeira ‘Valência’ no norte do Estado de S?o Paulo e observaram que os híbridos TSKC x CTSW - 041, LCR x TR - 001, LVK x LCR-038, TSKC x CTTR-002, TSKC x (LCR x TR)-059 e HTR-051 (Tabela 1) induziram redu??o no tamanho da copa e maior eficiência na produ??o de frutos com boa qualidade em compara??o a porta-enxertos tradicionais, como o limoeiro ‘Cravo’ e a tangerineira ‘Sunki’. Além disso, esses híbridos induziram alta toler?ncia à seca, com resultados semelhantes ao limoeiro ‘Cravo’, além de precocidade na produ??o. No Estado da Bahia, os híbridos apresentaram resistência ou toler?ncia aos isolados locais de
Citrus tristeza virus (CTV) e les?es de tamanho reduzido sob a casca em estudo de sua rea??o à gomose de Phytophthora spp. (; ).
Outro fator que contribuiu para a expans?o de doen?as nos pomares brasileiros, nas décadas passadas, foi o emprego de mudas produzidas a céu aberto, condi??o que as mantinha vulneráveis ao acesso de insetos vetores de patógenos importantes, como, por exemplo, a Xylella fastidiosa, agente causal da CVC e que é transmitida por diversas espécies de cigarrinhas (). O plantio de mudas produzidas em ambiente protegido mudou esse panorama, sendo uma medida recomendada para estabelecer novos pomares com mudas seguramente livres de patógenos em muitas regi?es do mundo ().
Nesse sistema, a etapa inicial da multiplica??o é a produ??o dos porta-enxertos em recipientes, sendo que atributos como elevada produ??o de sementes, altas taxas de poliembrionia e de emergência, elevado vigor vegetativo e uniformidade de plantas s?o importantes critérios considerados pelo viveirista em sua tomada de decis?o quanto ao porta-enxerto a ser propagado (;, GIRARDI et al.,
Portanto, estudos que avaliem o desempenho de porta-enxertos alternativos em viveiros telados fomentam a diversifica??o e a populariza??o de novas variedades visando ao aumento da seguran?a fitossanitária e da competitividade da citricultura brasileira. O presente trabalho avaliou atributos de frutos e a propaga??o de porta-enxertos híbridos de citros bem como de variedades comerciais em ambiente protegido.
MATERIAL E M?TODOS
O experimento foi conduzido de junho a novembro de 2011, em viveiro protegido com cobertura plástica transparente, telado preto horizontal de 25% de sombreamento e telado lateral antiafídeo, na Embrapa Mandioca e Fruticultura, em Cruz das Almas-BA (12? 40’ 12” S, 39? 06’ 07” W, altitude 220 m). De acordo com a classifica??o de K?eppen, o clima da regi?o é uma transi??o do tipo Am a Aw (tropical subúmido a seco), com temperatura média anual do ar de 23,8?C, precipita??o pluvial média anual de 1.224 mm, concentrada de junho a agosto, e umidade relativa do ar média de 82,3%.
Avaliaram-se 11 porta-enxertos híbridos de citros introduzidos ou obtidos pelo Programa de Melhoramento Genético de Citros da Embrapa Mandioca e Fruticultura (PMG Citros) e quatro portaenxertos de uso comercial (), previamente selecionados por apresentar atributos horticulturais de interesse, conforme informa??es resumidas na . Vinte frutos maduros por genótipo foram coletados no Banco Ativo de Germoplasma de Citros da Embrapa Mandioca e Fruticultura para avalia??o de tamanho, massa e número de sementes totais, viáveis e inviáveis, ou seja, que apresentavam danos ou anomalias. Para extrair as sementes, realizou-se corte superficial da casca no perímetro equatorial, seguido de tor??o manual do fruto. A poliembrionia foi avaliada a partir do total de sementes obtido em três frutos por genótipo. Os embri?es foram contados com o auxílio de bisturi e lupa, calculando-se a percentagem de sementes poliembri?nicas (com dois ou mais embri?es em rela??o ao total de sementes) e o número médio de embri?es por semente.
Para fins de semeadura, procedeu-se à imers?o de sementes íntegras em solu??o de cal a 1% para a retirada da mucilagem, seguida de lavagem em água corrente. A assepsia das sementes foi feita com solu??o de hipoclorito de sódio (20%) por 45 min, agitando-se a cada 15 min. A semeadura foi realizada logo após a extra??o e o preparo das sementes, em tubetes plásticos de 75 mL com orifício na base para drenagem, contendo substrato comercial Plantmax(R) Citros à base de casca de pínus decomposta, suspensos em bancada metálica com 1,2 m de altura. Foram dispostas duas sementes por tubete, na profundidade de 1,5 cm. As plantas foram fertilizadas com adubo de libera??o controlada Osmocote(R) 14-14-14, incorporado ao substrato antes da semeadura, a 3,0 kg m-3. A irriga??o foi manual, cinco vezes na semana, usando chuveiro. As plantas foram conduzidas em haste única, retirando-se as brota??es laterais semanalmente, eliminando-se plantas zigóticas e nucelares em excesso, 60 dias após a semeadura, mantendo-se uma única planta por tubete. O controle de pragas foi preventivo, pela pulveriza??o quinzenal de metidationa e abamectina para controle de cochonilhas, ácaros e larva-minadora.
Foram coletadas as seguintes variáveis na fase de multiplica??o em recipientes: taxa de emergência semanal entre 18 e 68 dias apó índice de velocidade de germina??o (IVG), calculado por IVG = G1/N1 + G2 / N2 + ... + Gn / Nn, em que G1, G2 e Gn correspondem ao número de pl?ntulas germinadas no primeiro dia, segundo dia e até à última contagem aos 49 dias após a semeadura, e N1, N2 e Nn referem-se ao número de dias desde a semeadura para a primeira, segunda e até à última contagem
); altura das plantas, aos 33 e 124 dias após a semeadura, e número de folhas e di?metro do colo dos porta-enxertos aos 124 DAS.
Ao final do experimento, 149 DAS, avaliaramse variáveis destrutivas, empregando-se cinco plantas por parcela: área foliar média, obtida de dez folhas maduras por parcela com medidor digital (CI-202, CID Bio-Science); volume final do sistema radicular, medido por deslocamento de água (); massa de matéria seca da parte aérea e do sistema radicular, obtida após secagem em estufa a 65°C até ati comprimento e área do sistema radicular por planta, estimados pelo software GSRoot (), para cinco
classes de di?metro de raízes (d1 & 0,50; 0,51 & d2 & 1,00; 1,01 & d3
& 1,50; 1,51 & d4 & 2,00; d5 & 2,01 mm) (. Como coeficientes técnicos, calcularam-se as taxas médias de transplanta??o, de recupera??o e de descarte.
Estas foram calculadas em rela??o ao total de portaenxertos semeados, respectivamente para portaenxertos com tamanho e uniformidade adequados para transplantio, porta-enxertos que necessitavam de maior período no recipiente para crescimento e portaenxertos eliminados pela presen?a de deformidades do colo ou de outros danos físicos visuais ().
O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com 15 tratamentos (genótipos de porta-enxerto) e quatro repeti??es. A parcela foi constituída de 50 plantas, justapostas em fileiras de 10 plantas x 5 plantas. No total, foram avaliadas 3.000 plantas. A altura foi medida em todas as plantas da parcela, enquanto para as demais variáveis biométricas n?o destrutivas, as 25 plantas com maior altura foram consideradas úteis. Pretendeuse, assim, avaliar porta-enxertos que estavam aptos ao transplantio para sacolas, pois, em fun??o da grande densidade de tubetes na tela, parte dos porta-enxertos ficou sombreada, sendo necessário espa?ar as plantas menores por mais 60 dias. Os resultados foram submetidos à análise de vari?ncia, e as médias, agrupadas pelo teste de Scott-Knott (P & 0,05). Variáveis expressas em percentual foram transformadas por arco- seno [(x+a)/100]0,5 para normalizar as médias. Para a variável taxa de emergência, realizou-se ajuste de um modelo de regress?o segmentada que consiste em duas partes: uma linha inclinada ascendente ou descendente seguida de uma linha horizontal, onde seus pontos de interse??o v?o determinar o ponto de quebra, cujo componente funcional (ou matemático) é do tipo Yi = L + U(R - XLRi) ().
RESULTADOS E DISCUSS?O
Os frutos do citrumelo ‘Swingle’, seguido pelo híbrido LVK x LCR - 010, apresentaram maior di?metro, comprimento e massa, bem como maior número total de sementes (), resultado similar ao encontrado por
)na caracteriza??o dos frutos e poliembrionia de sementes de trifoliata ‘Flying Dragon’ e de portaenxertos híbridos de citros. Os citrandarins ‘Indio’, ‘Riverside’ e ‘San Diego’, e os híbridos HTR - 051 e TSKC x (LCR x TR) - 059 apresentaram as menores médias para di?metro, comprimento e massa do fruto.
O maior número de sementes por fruto foi obtido em citrumelo ‘Swingle’, que produziu, em média, 47,5 sementes por fruto (), sendo superior ao encontrado por,que observaram 38,8 sementes para o mesmo porta- enxerto.No entanto, 52% das sementes do citrumelo ‘Swingle’ foram inviáveis, resultado semelhante ao de ), caracterizando poliembrioniae frutos de citrumelo ‘Swingle’ e Poncirus trifoliata.
A tangerineira ‘Sunki Tropical’ foi o genótipo que apresentou o maior percentagem de sementes viáveis (97%).
Os demais genótipos apresentaram de 8 a 26 sementes viáveis por fruto, com taxas inferiores a 30% de sementes inviáveis, destacando-se os híbridos LVK x LCR - 010 e TSKC x CTSW - 041 com número elevado de sementes viáveis. Já os híbridos HTR-051 e LCR x TR-001 apresentaram, em média, 2,1 e 3,3 sementes totais por fruto (). Para esses genótipos, a disponibilidade de mais plantas-matrizes visando à maior obten??o de frutos será necessária para adequado fornecimento de sementes.
A taxa de poliembrionia é outro caráter de extrema import?ncia na escolha de um porta-enxerto comercial, uma vez que, quanto mais elevada, maiores as chances de um porta-enxerto, quando propagado por semente, resultar na multiplica??o de clones nucelares, idênticos à planta-m?e. No presente estudo, observou-se um grupo com 100% de poliembrionia, representado pelos genótipos TSKC x CTTR - 002, TSKC x (LCR x TR) - 040, LCR x TR - 001, citrandarins ‘Indio’ e ‘Riverside’, e tangerineira ‘Sunki Tropical’ (Tabela 3), resultado similar ao registrado em trabalhos anteriores, caracterizando híbridos de Poncirus trifoliata e de outros porta-enxertos de citros (). LVK x LCR-038 e citrandarin ‘San Diego” apresentaram poliembrionia acima de 94%. Um grupo intermediário foi formado pelos híbridos HTR - 051, TSKC x (LCR x TR) - 059 e TSKC x CTSW - 041, além de citrumelo ‘Swingle’ e limoeiro ‘Cravo Santa Cruz’, com a taxa de poliembrionia variando de 87,5% a 58,53%. O híbrido LVK x LCR-010 e o trifoliata ‘Flying Dragon’ apresentaram baixa taxa de poliembrionia (= 50%), indicando que esses porta-enxertos devem ter semeadura mínima de três sementes por recipiente para fins de propaga??o comercial. Por outro lado, possuem potencial para gera??o de híbridos quando utilizados como parentais femininos.
Apesar de o trifoliata ‘Flying Dragon’ ter apresentado baixa taxa de poliembrionia, os resultados aqui observados s?o superiores aos relatados por
com o mesmo genótipo apresentando 13,4% de poliembrionia. A taxa de poliembrionia é influenciada por diversas condi??es, como poliniza??o, compatibilidade genética e taxa de fecunda??o, vigor genético do embri?o zigótico, estado nutricional da planta, além de fatores climáticos, como fotoperíodo e temperatura do ar ().
Com rela??o ao número de embri?es por semente (), os porta-enxertos com maiores médias foram os citrandarins ‘Riverside’ e ‘Indio’, seguidos pela tangerineira ’Sunki Tropical’ e híbrido TSKC x (LCR x TR) - 040, sendo assim considerados mais aptos à multiplica??o de mudas. Por outro lado, as menores médias foram registradas para trifoliata ‘Flying Dragon’ e limoeiro ‘Cravo Santa Cruz’.
Os resultados observados neste estudo em rela??o ao número de embri?es e à taxa de poliembrionia, em todos os genótipos avaliados, s?o superiores aos observados para limoeiro ‘Cravo’ comum, que apresenta, em média, 1,5 embri?o por semente e 35,2% de sementes poliembri?nicas () e para P. trifoliata, com porcentagens de poliembrionia de 31,5%, e 1,4 embri?o por semente ().
Os genótipos avaliados apresentaram evolu??o distinta em sua taxa de emergência de sementes (). O citrandarin ‘Riverside’ induziu à maior velocidade de emergência, estimada em 100% aos 27 DAS, seguido dos híbridos TSKC x (LCR x TR) - 040 e TSKC x CTSW - 041 e da tangerineira ‘Sunki Tropical’. O híbrido LCR x TR - 001 apresentou a emergência mais lenta, sendo a máxima estimada de 47% aos 36 DAS. Esse desempenho inferior pode ser atribuído a fatores genéticos e ambientais, pois alguns híbridos de P. trifoliata apresentam menores taxas de emergência quando comparados às demais espécies cítricas, sendo necessário para esses genótipos alto teor de umidade das sementes para garantir maior emergência (). Assim, as sementes de LCR x TR - 001 podem ter apresentado teor de umidade inadequado na semeadura.
A maioria dos genótipos apresentou taxa final de germina??o elevada, acima de 90%, destacando-se citrandarin ‘Riverside’, tangerineira ‘Sunki Tropical’ e o híbrido TSKC x CTSW - 041, com 100% de sementes germinadas (). Citrandarin ‘Indio’ e citrumelo ‘Swingle’ apresentaram taxa de emergência final inferior, em média 86%. Estudos anteriores relatam taxas de germina??o similares para tangerineira ‘Sunki’ e citrumelo ‘Swingle’ GIRARDI et al.,
, ). O híbrido LCR x TR - 001 apresentou desempenho inferior aos demais, com apenas 50% de emergência final de sementes.
O índice de velocidade de germina??o (IVG) para o citrandarin ‘Riverside foi superior aos demais genótipos, indicando elevado vigor e uniformidade inicial no viveiro (Tabela 5). Por outro lado, o baixo IVG de LCR x TR-001 indica maior desuniformidade de emergência quando comparado aos demais genótipos estudados. Outros genótipos que apresentaram IVG elevado foram TSKC x (LCR x TR) - 059, tangerineira ‘Sunki Tropical’, limoeiro ‘Cravo Santa Cruz’ e TSKC x CTTR - 002. Elevado índice de velocidade de emergência do limoeiro ‘Cravo’ comum e da tangerineira ‘Sunki’ comum também foi constatado por ),corroborando o interesse dos viveiristas pela sua multiplica??o comercial.
Aos 33 DAS, trifoliata ‘Flying Dragon’ atingiu maior altura que os demais (). Contudo, aos 124 DAS, este foi superado em altura por TSKC x (LCR x TR) - 059, LVK x LCR - 010, TSKC x CTTR - 002, além do citrandarin ‘Riverside’ e do limoeiro ‘Cravo Santa Cruz’. Esses resultados diferem dos relatados por ), que aos 141 DAS observou altura superior a 10 cm para o trifoliata ‘Flying Dragon’ em tubetes, superando o limoeiro ‘Cravo’.
Maior di?metro do caule foi observado para trifoliata ‘Flying Dragon’, citrandarins ‘Indio’, ‘Riverside’ e ‘San Diego’, híbridos HTR - 051, TSKC x (LCR x TR) - 059, LVK x LCR - 038, LVK x LCR - 010, tangerineira ‘Sunki Tropical’ e citrumelo ‘Swingle’ em rela??o aos demais porta-enxertos (). Na literatura, resultados semelhantes foram encontrados por ) em plantas cultivadas em tubetes de 75 mL, aos 240 DAS. Contudo, seria necessária a transplanta??o para recipientes maiores para que os genótipos atinjam o ponto mínimo recomendado de 5 mm de di?metro de caule para enxertia no Brasil ().
Para o número de folhas, houve a forma??o de cinco grupos distintos, com o híbrido TSKC x CTTR-002 apresentando a maior média, enquanto trifoliata ‘Flying Dragon’ e LCR x TR - 001 e HTR - 051 apresentaram os menores valores (Tabela 5). Maiores áreas foliares do limbo foram obtidas por limoeiro ‘Cravo Santa Cruz’ e híbridos de limoeiro ‘Cravo’ com limoeiro ‘Volkameriano’, indicando maior habilidade desses em captar radia??o, enquanto o trifoliata ‘Flying Dragon’ atingiu a menor área foliar ().
Citrandarin ‘Riverside’, TSKC x (LCR x TR) - 059, LVK x LCR - 038, LVK x LCR - 010, TSKC x CTTR - 002, limoeiro ‘Cravo Santa Cruz’ e tangerineira ‘Sunki Tropical’ atingiram maiores massas de matéria seca da parte aérea e do sistema radicular (). As massas observadas neste trabalho foram inferiores ao relatado por
para limoeiro ‘Cravo’, com 7,36 g de massa de matéria seca da parte aérea e 4,87 g de massa seca da raiz. O maior incremento de massa encontrado por esses autores justifica-se pelo uso de um recipiente maior permitindo maior desenvolvimento do sistema radicular. O trifoliata ‘Flying Dragon’ e os híbridos HTR - 051 e LCR x TR - 001 apresentaram menores massa de matéria seca da parte aérea e do sistema radicular (). A menor massa apresentada pelo trifoliata e seus híbridos pode ser explicada por tratar-se de porta-enxertos menos vigorosos que, como resposta às temperaturas amenas ocorridas no início do experimento, tiveram reduzida sua atividade metabólica, retardando seu desenvolvimento vegetativo ().
Na rela??o copa: raiz, observou-se a forma??o de dois grupos (). No primeiro, com rela??o média de 0,54, agrupam-se os porta-enxertos com maior desenvolvimento do sistema radicular em rela??o à copa. O segundo grupo, com rela??o média de 0,35, foi formado por porta-enxertos que, apesar do sistema radicular bem desenvolvido, possuem copa com massa elevada, como o híbrido LVK x LCR - 038.
O caráter volume de raízes é de fundamental import?ncia na produ??o de porta-enxertos, pois plantas com maior abund?ncia de raízes apresentam maior chance de sucesso na transplanta??o para sacolas. A varia??o no volume das raízes foi pequena (), provavelmente devido ao pequeno volume do tubete utilizado, que apresentava um orifício de
o que, por sua vez, ocasionou a poda aérea das radicelas que vieram a se desenvolver, limitando o volume radicular de todas as espécies a um intervalo de 10 a 20 mL. Os portaenxertos com maior volume de raízes foram trifoliata ‘Flying Dragon’, citrandarins ‘Indio’, ‘Riverside’ e ‘San Diego’, o híbrido HTR - 051 e o citrumelo ‘Swingle’. Valores intermediários foram observados para TSKC x (LCR x TR) - 059 e LVK x LCR - 038, sendo os menores volumes de raízes observados em limoeiro ‘Cravo Santa Cruz’, tangerineira ‘Sunki Tropical’, TSKC x CTTR - 002, LVK x LCR - 010, TSKC x (LCR x TR)-040, TSKC x CTSW - 041 e LCR x TR - 001. Resultados semelhantes foram observados para diversos porta-enxertos cultivados em tubetes ().
O sistema radicular dos porta-enxertos foi distribuído e avaliado em classes de di?metro, sendo a primeira classe composta pelas raízes com di?metro inferior a 0,50 mm (d1), em que se destacou o trifoliata ‘Flying Dragon’ com os maiores índices de comprimento e área de raízes dentro dessa classe, além dos citrandarins, citrumelo ‘Swingle’ e TSKC x (LCR x TR) - 059, que também apresentaram maior comprimento de raiz (). Na classe de di?metro de raízes no intervalo maior que 0,51 mm e menor que 1,0 mm (d2), as maiores médias foram obtidas pelos citrandarins ‘Riverside’ e ‘San Diego’, para o comprimento e área de raízes. Por outro lado, o híbrido LVK x LCR - 038 apresentou menor média para esses caracteres. Para a terceira e quarta classes de di?metro, maior que 1,01 mm e menor que 2,0 mm, n?o houve diferen?a significativa tanto para comprimento quanto para área de raízes.
observaram que as raízes de citros com di?metros entre 0,51 mm e 2,0 mm foram as que mais extraíram água do solo, sendo assim mais eficientes no suprimento de água e nutrientes. A quinta classe de di?metro (d5) é formada por raízes acima de 2,01 mm, em que os híbridos HTR-051, TSKC x (LCR x TR) - 059 e o citrumelo ‘Swingle’ obtiveram maiores comprimento (120,6 cm) e área de raízes (328,7 cm2). Embora as raízes com di?metro superior a 2,01 mm representem parcela reduzida do comprimento total, corresponderam a 25% da área do sistema radicular em geral.
Na propaga??o de citros, deformidades no colo de porta-enxertos est?o associadas ao mau desenvolvimento das plantas e, assim, s?o critérios para descarte de plantas antes do transplantio (. Assim, neste trabalho, avaliou-se adicionalmente a percentagem de portaenxertos que apresentavam tais deforma??es, popularmente chamadas de “cadeirinhas”, em fun??o do ?ngulo reto que se observa entre o caule e o colo da planta. N?o se observou diferen?a significativa entre os genótipos avaliados, com percentagem de plantas com “cadeirinhas” variando de 4,25% (LVK x LCR - 038) a 1,75% (TSKC x (LCR x TR) - 040). Essa anormalidade decorre frequentemente da posi??o das sementes na semeadura ().
As taxas de transplantio e de descarte de porta-enxertos no viveiro s?o importantes índices observados pelos viveiristas, pois relacionamse diretamente ao custo de produ??o da muda (). Aos 124 dias após a semeadura, transplantou-se para sacolas um total de 150 plantas de cada genótipo avaliado, sendo em geral o aproveitamento superior a 55% das mudas. Como as plantas em recupera??o, em média 25%, corresponderam a indivíduos menores e que poderiam ser mantidos no viveiro por mais tempo, o aproveitamento total chegou a 80% para a maioria dos genótipos, destacando-se citrandarin ‘Riverside’ e tangerineira ‘Sunki Tropical’ pelas elevadas taxas de aproveitamento de plantas. Por outro lado, o citrumelo ‘Swingle’ produziu apenas 145 plantas úteis, pois ele apresentou baixa taxa de emergência e número elevado de plantas descartadas, além do híbrido LCR x TR - 001, que apresentou apenas 50% de emergência. Na taxa de descarte, além de plantas n?o emergidas e apresentando deforma??es de colo, foram constatados ainda indivíduos zigóticos que n?o foram raleados anteriormente, em fun??o da dificuldade em distingui-los dos clones nucelares durante os primeiros meses de crescimento.
Genótipos com maior descarte nessa situa??o foram TSKC x (LCR x TR) - 059 e LVK x LCR - 038, em média 25%, sugerindo que a sele??o de portaenxertos nucelares desses híbridos venha a exigir maior treinamento dos viveiristas.
TABELA 1 Abreviatura, nome comum, parentais e potencial identificado de 15 porta-enxertos de citros introduzidos ou obtidos pelo Programa de Melhoramento Genético de Citros da Embrapa Mandioca e Fruticultura (PMG Citros) utilizados no trabalho.
TABELA 2 Di?metro, comprimento, massa, número total de sementes e porcentagem de sementes viáveis de frutos de 15 porta-enxertos de citros. Média ± desvio-padr?o. Embrapa MF 2012 e 2013.
TABELA 3 Número total de sementes obtidas de 20 frutos, taxa de poliembrionia (P) e número de embri?es por semente (N) de 15 porta-enxertos de citros. Média ± desvio-padr?o. Embrapa MF 2012 e 2013.
TABELA 4 Equa??es de regress?o segmentada, número ótimo de dias para emergência e taxa de emergência estimada, referentes à emergência de 15 porta-enxertos de citros de 18 a 49 dias após a semeadura. Embrapa MF 2012 e 2013.
TABELA 5 Taxa de germina??o final (TGF), índice de velocidade de emergência (IVE), altura de planta (ALT) 33 e 124 dias após a semeadura (DAS), di?metro (DIA) e número de folhas (NF) de 15 porta-enxertos de citros cultivados em recipientes, 124 DAS. Embrapa MF 2012 e 2013.
TABELA 6 ?rea foliar do limbo (AF), massas de matéria seca da parte aérea (MSA) e de raiz (MSR), rela??o raiz: copa (RC) e volume do sistema radicular (VR) por muda de 15 porta-enxertos de citros cultivados em recipientes, 124 dias após a semeadura. Embrapa MF 2012 e 2013.
FIGURA 1 -Comprimento (A) e área (B) de raízes por muda, distribuídos em cinco classes de di?metro de raiz de 15 porta-enxertos de citros cultivados em recipientes, 124 dias após a semeadura. Porta-enxertos ordenados na coluna por valores médios crescentes. HTR, TSKC, CTTR, HTR, TSKC, CTTR, LVK, LCR, TR e CTSW correspondem, respectivamente, a: híbrido trifoliolado, tangerineira ‘Sunki’ comum, citrange ‘Troyer’, limoeiro ‘Volkameriano’, limoeiro ‘Cravo’, P. trifoliata e citrumelo ‘Swingle’. Médias seguidas pela mesma letra na coluna n?o diferem entre si, pelo teste de Scott- Knott (P = 5%). Embrapa MF 2012 e 2013.
CONCLUS?ES
Citrumelo ‘Swingle’ e LVK x LCR-010 apresentaram alta produ??o de sementes por fruto, enquanto HTR-051 e LCR x TR-001 produziram as menores quantidades.
A poliembrionia foi superior para TSKC x CTTR-002, TSKC x (LCR x TR)-040, LCR x TR- 001, citrandarins ‘Indio’, ‘Riverside’ e ‘San Diego’ e tangerineira ‘Sunki Tropical’, tendo trifoliata ‘Flying Dragon’ e LVK x LCR-010 apenas 50% de poliembrionia.
A emergência de citrandarin ‘Riverside’ foi mais rápida e uniforme em rela??o aos demais genótipos, enquanto o tamanho da parte aérea e do sistema radicular foi superior, em geral, para citrandarin ‘Riverside’, TSKC x (LCR x TR)-059, tangerineira ‘Sunki Tropical’, citrumelo ‘Swingle’ e limoeiro ‘Cravo’ e seus híbridos, 124 dias após a semeadura.
Todos os híbridos de citros avaliados apresentam potencial de uso como porta-enxertos.
AGRADECIMENTOS
? Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), pe à Embrapa Mandioca e Fruticultura, pelo apoio técnico e fornecimento d à Funda??o de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (FAPESB), pelo auxílio financeiro (Termo de Outorga PPP030/2011); ao pesquisador Orlando Sampaio Passos, pelas sugest?es, análise crítica e fornecimento de materiais vegetais.
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Eduardo Augusto Girardi E-mail:
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参考资料

 

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